A UNITA, oposição angolana, assumiu hoje culpa no "incumprimento" das medidas de biossegurança, devido à covid-19, em atividades políticas de massa, exortando outros partidos políticos a "darem a mão à palmatória" e a "obedeceram" às regras sanitárias.
A Comissão Multissectorial de Prevenção e Combate à Covid-19 reúne, esta terça-feira, com os partidos políticos representados no Parlamento, para abordar questões relacionadas com o Decreto Presidencial sobre a Situação de Calamidade Pública.
A UNITA, o maior partido na oposição angolana, apresentou hoje no parlamento um projeto de lei sobre a Liberdade de Reunião e de Manifestação que visa revogar a lei vigente, "por ser inconstitucional", e "salvaguardar a integridade" dos cidadãos.
No Orçamento Geral do Estado 2020 revisto, o governo começou por dizer que ia gastar 1,7 biliões Kz com as escolas e os hospitais e 1,2 biliões Kz com os quartéis e as esquadras. Acabou por gastar 2 biliões Kz com a defesa e seguranças e apenas 1,5 biliões Kz com a educação e a saúde, de acordo com a execução orçamental. Uma história que se repete desde 2018.
O combate político-partidário no País e o como a UNITA diversificaria a economia se chegasse ao poder despontam entre as questões afloradas pelo secretário provincial do «Galo Negro» em Benguela. Em entrevista ao Novo Jornal, Adriano Sapinãla acusa o partido no poder de «manipulações» de votos, critica o fraco investimento no campo e questiona por que razão o Presidente da República prometeu 500 mil empregos «se sabia que não o iria conseguir».
O primeiro secretário do MPLA em Luanda, Bento Bento, apelou hoje (sábado) no distrito urbano da Maianga, aos organizadores das manifestações a utilizarem os meios democráticos para alcançar o poder e a deixarem de lado as campanhas de desestabilização para destituir o presidente do MPLA e de incitar a violência, que é um atropelo a Constituição.
O poder não tem muito espaço de manobra na sua estratégia de luta contra a oposição para a sua manutenção no poder.