UNITA, CASA-CE, FNLA e PRS anunciam "luta cerrada" dentro e fora das instituições
As quatro forças políticas da oposição com assento parlamentar voltaram hoje a contestar a legitimidade política do MPLA para um novo mandato governamental, garantindo, contudo, que estão preparadas para fazer do Parlamento o palco privilegiado da luta democrática contra o partido no poder.
Em causa a extensão dos mandatos das chefias da polícia e dos serviços secretos
Conhecidos generais angolanos consideram que a recente decisão do Presidente angolano José Eduardo dos Santos de prorrogar os mandatos das chefias da Polícia Nacional e dos serviços de inteligência, a poucos dias de deixar o cargo, visa criar um segundo poder no país e ofuscar a governação de João Lourenço.
A cerimónia de tomada de posse dos deputados eleitos à Assembleia Nacional, nas eleições gerais angolanas de 23 de agosto, acontece no dia 28 deste mês, foi hoje anunciado.
A direcção do MPLA vai manter os primeiros secretários e governadores das províncias onde o partido conquistou todos os cinco lugares de deputados em disputa nas eleições gerais de 23 de Agosto , disse ao Novo Jornal uma fonte do Bureau Político dos "camaradas".
País já enviou dois relatórios ao Conselho de Segurança da ONU, sobre o cumprimento do embargo imposto à Coreia do Norte.
O Governo angolano negou as acusações da Organização das Nações Unidas (ONU), segundo as quais o país estaria a violar o embargo político e económico imposto à Coreia do Norte, como consequência dos testes nucleares levados a cabo por Pyongyang. “Angola não está e nunca esteve em situação de violação às sanções impostas pela ONU à Coreia do Norte”, garante a directora dos Assuntos Multilaterais, do Ministério das Relações Exteriores (Mirex), Margarida Izata.
Nenhum nome transpirou de forma oficial da reunião do Bureau Político do MPLA, realizada na semana passada, mas o VALOR soube de fonte que Nunes Júnior deverá ocupar a pasta da Coordenação Económica como ministro de Estado no Governo de João Lourenço.
O PDP-ANA decide permanecer na CASA-CE, mesmo não tendo nenhum dos seus dirigentes sido eleitos deputados pela coligação. O presidente daquela formação política, Simão Makassu, considera que a eventualmente transformação da CASA-CE em partido não o leva a abandonar a coligação.