O primeiro vice-presidente da Assembleia Nacional disse hoje que deverá ser convocada brevemente uma sessão plenária extraordinária para votação da proposta de eleição de Adão de Almeida para presidente do parlamento angolano.
Há 50 anos atrás, à meia noite, em Luanda, Agostinho Neto (MPLA) proclamava a independência. No mesmo momento, Holden Roberto (FNLA), no Ambriz, e Jonas Savimbi (UNITA), em Huambo, faziam o mesmo. A partir daí, é colocado o fim do regime colonial português e se reinicia a guerra civil que duraria até 2002, com a vitória do MPLA e começava uma nova era de euforia e incerteza.
O MPLA, partido no poder, apelou hoje aos angolanos a manterem-se unidos e vigilantes para preservação das conquistas alcançadas em 50 anos de independência nacional, apelando às novas gerações a inspirarem-se “nos feitos dos seus antepassados”.
O ex-ministro da Economia António Costa Silva disse à Lusa que Angola precisa de “uma reforma ética e institucional” para “reganhar a confiança do povo angolano” depois de décadas de corrupção no país.
A ativista dos Direitos Humanos, Yared Bumba, denunciou hoje à DW a detenção arbitrária de três cidadãos no município de Cacuaco, Luanda, durante uma reunião pacífica que antecedia os protestos marcados para terça-feira (11.11) contra o Governo angolano.
A presidente da Assembleia Nacional de Moçambique agradeceu hoje, em Luanda, o perdão por Angola de 50% da dívida moçambicana.
“Antes de Angola existir, havia povos”, recorda Marcolino Moco. Cinquenta anos após a independência, o antigo primeiro-ministro angolano defende que os movimentos de libertação nasceram de matrizes étnico-regionais: FNLA, MPLA e UNITA - e que essas origens ainda marcam o país.