Os presidentes dos seis principais partidos políticos da oposição angolana apelaram, em posição conjunta, à libertação dos 15 ativistas detidos em Luanda desde junho e à “completa independência” dos tribunais para garantir “julgamentos justos” em Angola.
O secretário do comité do MPLA de Luanda para Organização e Mobilização Periférica e Rural , Bento dos Santos "Kamganba" aconselhou hoje, terça-feira, os citadinos a evitar acções de retaliação e justiça por mãos próprias sempre que estejam envolvidos em conflitos familiares ou de outra espécie.
O embaixador de Angola em Portugal comunicou ao Ministério dos Negócios Estrangeiros português "desagrado" pela aprovação de um voto de solidariedade com os 15 ativistas detidos em Luanda desde junho, apontando uma ingerência nos assuntos nacionais.
As críticas violentas de Angola ao governo português sucedem-se: depois do embaixador angolano em Portugal, no fim-de-semana, desta vez foi o número dois do MPLA em Luanda.
Quarenta anos depois da independência, muitos recusam chamar a Angola um país democrático. Há vários jornais, mas pouco pluralismo e espaço de debate. “Há pessoas que têm medo de falar. Não foi para isso que se quis a independência”. O processo dos 15 jovens "é desastroso para a imagem" do governo
Marcolino Moco admite candidatar-se a presidente de Angola se houver abertura política para isso.
O líder da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) anunciou hoje a candidatura a um quarto mandato na liderança do principal partido da oposição, afirmando que vai continuar a criticar o Presidente José Eduardo dos Santos.