Completam-se este ano quarenta anos e a história repete-se. Todos os anos, como aconteceu na semana passada, há o anúncio de um novo momento. Mas feito pelos mesmos actores, que nos conduziram para o actual mau momento. Francamente, meus senhores... Francamente porquê, caríssimos?
O vice-presidente do MPLA, João Lourenço, afirmou, em Luanda, que não há nada que impeça a realização das eleições gerais previstas para o próximo ano.
O ex-líder do CDS-PP, Paulo Portas, que esteve recentemente em Luanda no Congresso do MPLA, defendeu ontem, 3, que não é uma "atribuição de Portugal explicar aos angolanos como é que eles devem ser angolanos", sublinhando que "esse tempo passou quando o império caiu".
Num debate na RTP com João Soares, o embaixador de Angola questionou o interesse dos media pelo país e comparou o PSD e Bloco de Esquerda ao MPLA por serem partidos com "candidatos únicos".
Embaixador itinerante de Angola defendeu, em debate com João Soares, que os relatórios internacionais sobre as violações dos direitos humanos no país distorcem a realidade
A assumpção de uma autocrítica no VII Congresso do MPLA, pelo seu presidente, além de um sinal importante ao eleitorado e também de mensagem para o interior do seu partido, apelando a uma alteração de postura na governação e na relação com os bens públicos, acabou por despoletar uma verdadeira sessão de apostas entre analistas.
Um dos vice-governadores de Benguela, Victor Sardinha Moita, afirmou que não é função do Governo criar empregos.