Luís Paulo Monteriro, antigo Bastonário da OAA em reacção às propostas do Presidente de alteração a três diplomas eleitorais, defende reforma de toda a legislação eleitoral do País, no sentido de se assegurar a lisura e transparência nas eleições de 2027. Sugere, por isso, adopção do modelo eleitoral brasileiro. Eis a argumentação.
O líder da UNITA apelou ao voto dos angolanos nas eleições gerais de hoje, mas criticou os procedimentos eleitorais, dando o exemplo da sua mesa de voto em que os cadernos de eleitores não foram distribuídos aos fiscais.
O presidente do partido de Renovação Social (PRS), Benedito Daniel, sugeriu, ontem, em Luanda, a criação de um Tribunal Eleitoral, com vista a arbitrar os diferendos eleitorais, que possam surgir em Angola.
Os partidos políticos da oposição mantêm a intenção de formar uma coligação para conseguirem vencerem as eleições gerais de 2022, mas admitem que o grande problema reside na Comissão Nacional Eleitoral (CNE), que não é independente e onde são manobrados os resultados.
Os partidos na oposição em Angola dizem-se abertos a uma coligação de partidos, para alternância do poder nas eleições gerais de 2022, considerando que a "vontade da mudança e da consolidação da verdadeira democracia no país são enormes".