O político angolano Abel Chivukuvuku alertou hoje para “preocupantes sinais de intolerância” política em Angola, numa altura em que o país prepara eleições gerais, e sublinhou que sair do poder “não é o fim”.
O Coordenador do Projecto político, PRAJA-Servir Angola, integrante da FPU, Abel Epalanga Chivukuvuku, revelou esta quarta-feira, 23 de fevereiro, dados segundo as quais, os dirigentes da UNITA mortos em 1992 foram vítimas de intolerância política.
Quer defrontar João Lourenço nas eleições de 2022, que, alerta já, "estão a fazer tudo para manipular. De Portugal, veria como "positivo" um pedido de desculpa pela colonização.
O antigo líder da CASA-CE, a terceira força política angolana, e promotor do partido político não legalizado ainda, Pra-Já – Servir Angola, Abel Chivukuvuku, condiciona a proclamação formal da Frente Patriótica Unida (FPU) à existência de acordos com todos os seus integrantes sobre o que chama de “princípios, valores e objectivos”.
O político da oposição angolana diz que os partidos políticos portugueses, com excepção do Bloco de Esquerda, foram “coniventes” em aceitar que Portugal se transformasse “na lavandaria” da “roubalheira” em Angola. Chegou a altura de Portugal usar a sua voz na Europa para “exigir que Angola tenha eleições justas”.