O julgamento dos supostos executores de dois alegados activistas políticos está a revelar-se muito mais do que isso: vieram à tona os meandros da realização de manifestações de contestação ao Governo angolano, com detalhes de uma alegada conspiração envolvendo elementos afectos à CIA, agência de espionagem dos Estados Unidos da América, como garante de suporte financeiro aos ditos “jovens revolucionários”. Mais do que isso, uma das vítimas seria, afinal, agente da segurança de Estado, actuando, na verdade, em ambos os lados.