“O atual Presidente de Angola é um tirano, um ditador, um corrupto e um ladrão. Portugal não se deve vergar a isso.”, declarou.
As declarações surgiram depois de o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, ter considerado que as relações com Angola estavam "excelentes".
André Ventura realçou que “a televisão pública, financiada com dinheiro público de Angola e a mando do MPLA”, humilhou “milhões de portugueses dizendo que Portugal ficará a ser governado com as cabras da Beira Baixa e da Beira Alta”.
Abriu-se uma guerra de palavras entre André Ventura e a televisão pública de Angola: esta sexta-feira, durante a emissão da TPA, um pivô da estação chamou “mentecapto” ao presidente do Chega.
"Temos a certeza de que o senhor [André Ventura] não vai vencer as eleições [presidenciais] porque o povo português, que é sábio, não vota em mentecaptos. Supondo que, por qualquer cataclismo, o senhor é eleito Presidente, o mais provável é que os portugueses emigrem e André Ventura fique a governar as cabras da Beira Alta e da Beira Baixa", disse, em direto, o jornalista Ernesto Bartolomeu.
André Ventura não deixou espaço para dúvidas e disse que Portugal não se pode vergar às elites angolanas. O líder do Chega considera inaceitáveis as declarações do Presidente da República de Portugal sobre a relação internacional entre Portugal e Angola.
Já em relação às declarações inflamatórias de André Centura, o chefe de Estado recusou comentar.
Na origem desta polémica está o discurso do Presidente angolano, na celebração dos 50 anos da independência do país, ao qual André Ventura reagiu.
"Todos ouvimos o Presidente da República de Angola dizer que os portugueses escravizaram os angolanos durante 500 anos, e que a responsabilidade pelo atraso de Angola e de África é dos portugueses"
Esta troca de acusações é a polémica que agora ocupa o espaço entre Angola e Portugal.

