O líder do “galo negro” falava num acto político dirigido a militantes, no quadro das jornadas dos deputados nas comunidades, tendo lamentado o facto de “haver cada vez mais angolanos a emigrar”.
Segundo o político, é notário “grandes comunidades” de angolanos em Portugal, Brasil, África do Sul, Zâmbia, República Democrática do Congo, entre outros países, constituída “maioritariamente por jovens e de quadros muito bem formados”, que poderiam dar o seu contributo no desenvolvimento técnico profissional do país.
Considerou ser urgente que o Governo crie políticas que possam tirar Angola da crise em que se encontra, porque ainda há problemas no acesso à educação, saúde, água e emprego.
“Não tenho nada contra o estrangeiro, podem vir partilhar conhecimentos, até é uma mais-valia, mas não é possível desenvolver-se um país sem os seus quadros e, fundamentalmente, sem a força da juventude”, aludiu.
O grupo parlamentar, composto por 90 deputados, vai percorrer as 14 sedes municipais e 48 comunais, onde durante sete dias vai manter encontros com as autoridades administrativas, tradicionais, religiosas, as associações, sindicatos, com líderes comunitários e outros estratos da sociedade.