Segunda, 14 de Outubro de 2024
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Sexta, 02 Junho 2023 14:08

Adalberto Costa Júnior diz que subsídios têm beneficiado a classe com mais recursos

O Presiente da UNITA, Adalberto Costa Júnior, reagiu hoje ao anúncio do aumento do preço de gasolina feito na quinta-feira, pelo Governo, considerado que há muito que os subsídios aos combustíveis têm beneficiado a classe com mais recursos na nossa sociedade.

Mas importa referir que são muitos os que fazem a "vaquinha" e combinam sair à mesma hora, partilhando um mesmo carro, rachando os custos! Ora, aumentar o preço da gasolina obriga a fazê-lo de modo gradual e acompanhar esta medida com adequado aumento dos salários da classe trabalhadora detentora de recursos limitados e sobre quem se fará sentir o agravamento do preço dos combustíveis, afirmou lider da UNITA

Para ACJ é fundamental que o fim dos subsídios não corresponda ao inflacionar dos preços de serviços e bens de primeira necessidade. Sendo previsível o aumento, devia haver um aumento gradual dos combustíveis, deve se aumentar os salários da função pública.

Diz-se que os táxis não sofrerão com o aumento dos combustíveis...Assim espero, pois os taxis são o verdadeiro serviço público para o cidadão comum, já tão penalizado, segundo Adalberto Costa Júnior.

O Governo angolano anunciou a retirada gradual de subsídios à gasolina, que vai passar dos atuais 160 kwanzas para 300 kwanzas/litro , mantendo a subvenção ao setor agrícola e à pesca.

A medida, que entra em vigor a partir da meia-noite de sexta-feira, não abrange os taxistas e moto-taxistas, que vão continuar a pagar 160 kwanzas pelo litro de gasolina.

Segundo o ministro de Estado para a Coordenação Económica, Manuel Nunes Júnior, os restantes combustíveis derivados do petróleo, como o gasóleo, petróleo iluminante ou de cozinha, vão manter os preços actuais.

O governante, que falava em conferência de imprensa, explicou que os gastos do Estado com os subsídios aos combustíveis foi, em 2022, na ordem dos USD 3,8 mil milhões, quase 2 biliões de kwanzas.

Esta verba, justificou, representa 92% dos gastos totais no ano passado com a educação e saúde, sublinhando que se trata de uma situação insustentável.

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