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Sexta, 24 Dezembro 2021 12:57

Presidente João Lourenço efectua visita de cortesia ao ex-Presidente José Eduardo dos Santos

O Presidente da República de Angola, João Lourenço, deslocou-se esta sexta-feira, 24 de dezembro, ao bairro Miramar para uma visita de cortesia ao ex-presidente José Eduardo dos Santos.

Segundo uma nota divulgada pela presidência angolana "o encontro foi um gesto dentro do espírito de celebração do Natal".

José Eduardo dos Santos regressou a Angola a 14 de setembro deste ano. O ex-presidente havia-se ausentado do país em abril de 2019 e ao longo dos dois últimos anos tinha permanecido quase sempre em Barcelona.

A exceção foi uma estada no Dubai, entre dezembro de 2020 e abril de 2021, a qual serviu para dar apoio à filha primogénita, Isabel dos Santos, após esta ter pedido o marido, Sindika Dokolo, num acidente de mergulho.

José Eduardo dos Santos não marcou presença no congresso do MPLA realizado este mês, o qual reelegeu João Lourenço como líder do partido.

Esta foi a segunda vez que João Lourenço se encontrou com José Eduardo dos Santos desde o passado mês de setembro. A primeira havia sido logo após a chegada do antigo chefe de Estado, as duas entidades mantiveram uma conversa telefónica em que se saudaram mutuamente.

Desde que está em Angola, José Eduardo dos Santos já viu o Tribunal Supremo confirmar em novembro a pena de cinco anos de prisão aplicada ao seu filho, José Filomeno dos Santos,na sequência das acusações dos crimes de burla por defraudação na forma continuada, peculato e tráfico de influência.

As suas filhas, Isabel dos Santos e Tchizé dos Santos, saíram de Angola há praticamente três anos e não mostram intenções de regressar ao país.

Por outro lado, dois fiéis aliados de José Eduardo dos Santos, os generais Manuel Hélder Vieira Dias e Leopoldino Fragoso do Nascimento, vieram as contas congeladas pelos Estados Unidos.

As autoridades norte-americanas argumentam que ambos roubaram "milhares de milhões de dólares do governo angolano por peculato" e são suspeitos de desviarem milhões de dólares de projetos angolanos. 

C/Jornal de Negócios

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