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Sábado, 20 Novembro 2021 16:19

Lukamba Gato aponta abertura à sociedade como razão do crescimento exponencial das fileiras da UNITA

O quadro da UNITA, deputado Lukamba Gato, disse que assim que chegou do maquis em 1974, a Direcção da UNITA abriu-se por completo à sociedade, o que permitiu um crescimento exponencial das suas fileiras.

Segundo o General, aquela postura visionária do antigo presidente e fundador da UNITA, Jonas Savimbi, revelou-se depois perfeitamente adequada às exigências da luta que se seguiu, depois de inviabilizado o Acordo de Alvor.

Por esta altura, recorda, as estruturas político-admistrativas, militares e diplomáticas, foram reforçadas com sangue jovem e de antigos funcionários que traziam uma grande experiência da Administração Pública colonial.

Lukamba Gato, adiantou que só foi em 1977, depois da Longa Marcha e sobretudo depois do IV Congresso que o Presidente Savimbi iniciou os círculos de estudos e palestras para a formação político-ideológica dos novos quadros.

"Na altura, eram palestrantes os mais velhos Jonas Savimbi, Nzau Puna, Ernesto J. Mulato e Carlos Tiago Kandanda, se a memória não me trai. Estávamos nas bases do Mukunya, Chisilo, Muandoji e Chimbuzoke", lembra.

No entanto, foi só em 1982, depois do V Congresso que a formação político-ideológica ganhou a forma de Escola permanente e obrigatória para os quadros de todos os sectores da actividade da luta de Resistência.

A partir dessa época, considera, a UNITA operou sem dúvidas um salto qualitativo no contexto da condução e gestão da luta nas suas múltiplas dimensões.

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