Terça, 01 de Julho de 2025
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Em 1991, quando em sede da então Assembleia do Povo, se fez aprovar o pacote legislativo que consagrou, nomeadamente, o multipartidarismo, a despartidarização das Forças Armadas e a instauração das bases da economia de mercado - princípios constitucionais que se destinavam à implantação da democracia multipartidária em Angola -, pouco se poderia antever sobre as condições reais do "fenómeno democrático no país" ou então as condições que este enfrentaria 25 anos depois.

Não me quero juntar ao alegado bulling que – segundo algumas almas – estarão várias vozes a exercer, em uníssono, sobre a supostamente pacífica e independente opinião do analista Paulo Ganga, em relação à inqualificável, embora previsível nomeação da filha de um Presidente da República, pelo próprio punho, como PCA da Sonangol.

As reacções à nomeação do novo Conselho de Administração da Sonangol foram particularmente intensas, ou não se tratasse de algo que tem a ver com o petróleo.

A Declaração de imprensa, feita hoje pelo Vice-presidente da UNITA, o ilustre deputado Raul Danda, está cheia de boas intenções e portanto digno dos nossos elogios.

 

Por Orlando Fonseca | Palm Beach/Florida - USA

A empresária e gestora Isabel dos Santos assume as rédeas da maior empresa de Angola. Objetivo reestruturar. Os detratores argumentam que é filha do Presidente da República.

A entrega da presidência da Sonangol a Isabel dos Santos terá sido o passo mais arriscado na substituição dinástica que José Eduardo dos Santos está a desenhar em Angola. O objetivo é que “D. Isabel I” venha a ser proposta como sua substituta na Presidência da República, em 2018, data anunciada para o final do seu consulado. E os generais terão de alinhar.

Cuidado já estou a ver muitos analistas políticos populistas ontem esfomeados engordando na medida em que vão mudando de linguagem.

Segunda, 06 Junho 2016 17:04

As contas de 'sumir' do Fundo Soberano

"Então e o dinheiro do Fundo Soberano?", é uma das perguntas mais frequentes que me fazem a propósito das soluções para a crise. Existe entre os angolanos a ideia de que o Fundo Soberano de Angola (FSDEA) poderia e deveria ajudar a ultrapassar a difícil situação que o País atravessa. Só que esta ideia assenta em dois equívocos.

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