A inflação em Angola desceu 1,59% em fevereiro face a janeiro de 2025, mas aumentou 25,26% se comparada com o mês de fevereiro de 2024, anunciou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE) angolano.
Angola continua a enfrentar riscos que podem comprometer as metas da inflação, como depreciação cambial e reajustes nos subsídios aos combustíveis, que podem levar a uma política monetária mais cautelosa, segundo analistas do Banco Millennium Atlântico.
O economista angolano Wilson Chimoco defendeu hoje uma posição “mais energética” do Banco Nacional de Angola (BNA) para conter o aumento de preços no país, onde a inflação atingiu 31%, admitindo que as atuais taxas diretoras devem manter-se.
A inflação em Angola acelerou em maio para 30,16%, o maior registo desde junho de 2017, altura em que se situava em 31,89%, registando um aumento de 2,49% em termos mensais, segundo dados oficiais.
O banco central angolano reviu hoje em alta a inflação para este ano apontando para 23,4%, sobretudo devido à subida de preços do gasóleo e dos transportes coletivos urbanos de passageiros, assim como pela “inércia inflacionária”.