Contrariamente à "euforia" que se instalou na sequência das declarações do governador do BNA sobre reposição da correspondência em dólar directamente dos EUA, vários bancos nacionais garantem que relação não passa de operações marginais de liquidação de cartas de crédito.

O Banco Nacional de Angola (BNA) reduziu esta semana de 50 milhões para 30 milhões de dólares norte-americanos, a realização diária de leilões aos bancos comerciais.

Há quase um mês que o preço no mercado de rua permanece estável, enquanto o acesso a dólares ou euros nos bancos permanece quase impossível ou com limitações. Neste cenário, nacionais e estrangeiros voltam-se para o mercado de rua para comprar divisas, embora a taxas especulativas, que até já estiveram próximas dos Kz 700 por cada dólar em outubro.

O governador do Banco Nacional de Angola (BNA), José de Lima Massano, afirmou no passado dia 29, em Luanda, que já se assiste em Angola a uma relação de correspondência, directamente, de dólares com os Estados Unidos da América.

Preço da divisa nos três bancos esteve 25% abaixo do mercado informal. Keve, BCH e Finibanco foram os "campeões" dos preços altos.