O Corredor Ferroviário do Lobito, um projeto de infraestrutura crucial que se estende de Angola através da República Democrática do Congo (RDC) até à Zâmbia, está no centro de um cabo de guerra estratégico que envolve os interesses dos Estados Unidos nos minerais africanos.
A Corporação Financeira Internacional (AFC, na sigla em inglês) anunciou hoje que 2023 foi o ano em que a sua atividade produziu mais impacto nos países em desenvolvimento, salientando o Corredor do Lobito como um dos projetos mais importantes.
O Corredor do Lobito pode tornar-se num "corredor de conflitos" devido a descontentamentos a nível interno. Há queixas de fraco envolvimento dos cidadãos no projeto e de benefícios ínfimos para as comunidades.
O presidente do Tribunal Supremo angolano disse hoje que as autoridades judiciais devem estar preparadas para o contencioso no corredor do Lobito, dando resposta “célere” aos investidores “ávidos de proteção jurídica”.
A Corporação Financeira de Desenvolvimento dos Estados Unidos (DFC) vai emprestar 250 milhões de dólares à Corporação Financeira Africana (CFA) e 10 milhões à Seba Foods, da Zâmbia, para o Corredor do Lobito, anunciaram as entidades.