Segundo dados se os americanos tiverem seus astronautas, os europeus seus astronautas, os russos seus cosmonautas e os chineses seus taikonautas, este será o primeiro "galaxianauta" a deixar a Terra.
Trata-se de um grande desafio, em um país que ainda carrega as marcas de duas décadas de guerra e onde 70% da população vive abaixo da linha da pobreza.
No entanto, em 10 anos, o Engenheiro, Jean-Patrice Keka e sua equipa, conseguiram decolar cinco foguetes com graus variados de sucesso, mas acima de tudo reunir em torno deles centenas de estudantes da Republica Democrático do Congo que também querem dar um espaço futuro à África.
Fruto de um financiamento coletivo, Jean-Patrice Keka lançará em poucos meses na frente de seus alunos, colegas e amigos, o "Troposphere 6", um foguete de 15 metros de altura subindo até 200km de altitude.
Refere-se que, mais complexo do que os anteriores, levará consigo uma experiência do microbiologista suíço, Claude-Alain Roten, em torno da descoberta das origens da vida na Terra, mas também do primeiro satélite congolês.
Assim, assinala-se que, com este primeiro passo em direção às estrelas, toda a África começa a sonhar.
