A Renamo, principal partido de oposição em Moçambique, ameaçou hoje vingar-se do ataque de sábado contra a comitiva do seu líder, Afonso Dhlakama, acusando o chefe de Estado, Filipe Nyusi, de ter dado ordens para um alegado atentado.
Os golpista nomeara Diendéré Gilbert, ex-Chefe do Estado Maior
Portanto, foi mesmo um golpe de Estado. Depois de uma noite de incerteza, um representante dos militares golpistas anunciou nesta quinta-feira 17 de setembro para a televisão Burkinabe, a demissão do presidente interino Michel Kafando, e a dissolução do governo.
O Presidente do Burkina Faso, Michel Kafando, e o primeiro-ministro, Isaac Zida, foram transportados esta quarta-feira para um campo militar na capital, Ouagadougou, por membros da guarda presidencial que os mantinham reféns desde esta tarde, noticiou a imprensa local.
Membros da Guarda presidencial interromperam, esta quarta-feira, o conselho de ministros em Ouagadougou, detendo os ministros, o chefe do governo e o presidente de transição, Michel kafando, declararam fontes militares.
O ex-primeiro-ministro da Guiné-Bissau Domingos Simões Pereira disse hoje à sua chegada a Bissau vindo do Senegal, que acredita que o Presidente do país, José Mário Vaz, vai devolver ao seu partido o poder para indicar o novo chefe do executivo.
A delegação da União Europeia em Maputo pediu hoje uma "investigação célere e completa" do ataque contra uma coluna em que seguia o líder da Renamo, Afonso Dhlakama, considerando que o incidente prejudica os esforços de paz em Moçambique.
O líder da Renamo, Afonso atribuiu à Frelimo, partido no poder, a "emboscada planificada" de que foi alvo no sábado, afirmando que, para ele, é "como se não tivesse acontecido nada".