Reclamar uma repetição das últimas eleições gerais ou promover a formação de um governo de unidade em Moçambique são cenários equacionados pela Renamo, que se diz agora apostada num processo de diálogo com “os irmãos do Governo”. O que o maior partido da oposição moçambicana parece excluir nesta altura é um retorno à violência. À posição assumida este sábado por Afonso Dhlakama a Frelimo reage com cautela: haverá resposta quando houver convite.
A Renamo denunciou hoje que o apuramento dos votos foi interrompido em Nicoadala, na província da Zambézia, centro de Moçambique, após um alegado erro informático alterar a ordem dos candidatos, dando vantagem a Filipe Nyusi, da Frelimo.
O MDM, terceiro maior partido de Moçambique, considerou hoje que as eleições gerais de quarta-feira foram marcadas por "práticas de fraudes", reivindicando que os resultados preliminares colocam o movimento como "o que mais cresceu" no escrutínio.