Esta semana arranca o Fórum de Cooperação China-África, que será realizada em Beijing de 4 a 6 de Setembro, Angola está hoje mais "distante" do país asiático. E se a China continua a ser o nosso principal parceiro comercial e credor, já Angola representa uma migalha cada vez mais pequena no mundo chinês.
O economista Alves da Rocha disse hoje que a falta de investimento na prospeção, desenvolvimento e investigação petrolífera em Angola poderá afastar as grandes companhias estrangeiras para a Namíbia, onde o ambiente de negócios “é aceitável”.
Os investimentos nas concessões petrolíferas ativas em Angola, sem incluir os novos blocos licitados, ascenderam a 47 mil milhões de dólares entre 2018 e 2022 e vão aumentar para mais de 72 mil milhões de dólares entre 2023 e 2027.
Angola adquiriu 1,1 milhões de toneladas métricas de combustíveis no segundo trimestre de 2024 avaliadas em 689 milhões de dólares (644 milhões de euros), menos 8% em relação ao trimestre anterior, segundo dados oficiais.
Angola produziu 34,8 milhões de barris de petróleo em junho e arrecadou, neste período, 714,38 mil milhões de kwanzas (751 milhões de euros), uma redução de 20% comparativamente ao mês anterior, segundo dados oficiais.