O banco central angolano decidiu hoje aumentar a taxa de juro de referência para 18%, antes fixada em 17%, devido à trajetória crescente da inflação, e prevê continuar com uma política monetária restritiva, avançou o governador da instituição.
A consultora Oxford Economics antevê que Angola termine o ano com a inflação nos 18%, depois da subida de 16,6% em outubro, a sexta consecutiva, devendo acelerar para uma média de 20,3% no próximo ano.
Uma operação contra a especulação de preços e açambarcamento de produtos que compõem a cesta básica da quadra festiva foi lançada hoje, em Luanda, pela Autoridade Nacional de Inspecção Económica e Segurança alimentar (ANIESA), visando a prevenção e a garantia da segurança alimentar da população.
Angola registou uma inflação de 15,01% em setembro, o que representa um decréscimo de 3,15 pontos percentuais comparativamente à observada no período homólogo de 2022, revela o Índice de Preços no Consumidor Nacional (IPCN).
A inflação pode ficar acima de 20% no final do ano se o kwanza não recuperar e não forem adotadas políticas monetárias mais restritivas, estimam os analistas do Banco de Fomento Angola (BFA).