"A depreciação do kwanza coloca um risco para a inflação, que pode pesar mais do que o anteriormente previsto no crescimento real para 2020", escrevem os analistas da Fitch.
A consultora Economist Intelligence Unit considerou que a decisão do Banco Nacional de Angola (BNA) de retirar o limite de 2% à variação do kwanza foi o “gatilho provável” da forte depreciação da moeda em outubro.
O preço para comprar um dólar norte-americano nas ruas de Luanda continua em alta, batendo os 690 kwanzas e 700 kwanzas, com receios de uma grande desvalorização da moeda nacional angolana, explicam os próprios negociantes.
O vice-governador do BNA declarou ontem que vai decorrer algum tempo para que a taxa de câmbio atinja o equilíbrio depois da liberalização do mercado cambial há uma semana, assegurando “não existirem para já razões de preocupações especiais”.
presidente do Centro de Governação Corporativa de Angola defendeu hoje, em Luanda, que o Banco Nacional de Angola (BNA) deve ser considerado uma “autoridade administrativa independente” e “figura organizatória” à luz da Constituição angolana.