O kwanza angolano voltou a depreciar-se, face ao euro, pela segunda vez numa semana, acumulando uma perda de 31% nos três meses do regime flutuante cambial, em que as taxas de câmbio são formadas nos leilões de divisas.
O responsável da estratégia comercial da consultora Aon em Portugal considerou hoje à Lusa que o risco político de Angola pode melhorar a médio prazo, mas que o panorama geral bastante negativa ainda se mantém.
O preço para comprar divisas nas ruas de Luanda não sofre alterações há praticamente dois meses, em sentido contrário à contínua depreciação oficial do kwanza angolano, renovando o período de estabilidade mais prolongado desde o início da crise.