O Kwanza não pára de desvalorizar face às moedas estrangeiras no mercado paralelo, numa altura em que estratégia do regulador passa por equilibrar as taxas ou acabar com o "gap". Em dois anos de nova política cambial, o apetite pelo mercado informal não caiu. Analistas justificam desvalorização com escassez de moeda estrangeira e pela expectativa de entrada da nova família do Kwanza.
Maiores bancos portugueses em Angola estão atentos à desvalorização da moeda e à queda do petróleo, na sequência do processo de liberalização cambial, que permite converter os lucros em euros.
As reservas internacionais brutas do Banco Nacional de Angola (BNA) aumentaram pela primeira vez desde 2013, atingindo 17,21 mil milhões de dólares (15,64 mil milhões de euros) em 31 de dezembro de 2019.