Em várias partes de África, o poder político assume uma forma quase mística. Ser presidente de um partido ou de um país não é apenas exercer uma função pública é ascender a uma espécie de trono espiritual, onde o chefe é visto, tratado e reverenciado como um ser sagrado. Um novo messias, não pelos milagres que realiza, mas pelo silêncio que impõe, pelo medo que inspira e pela fome que tolera.