O líder da Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA), um dos movimentos de libertação de Angola, Nimi-a-Nsimbi, diz que os "inimigos internos", que "inviabilizam" a dinâmica do partido, estão "a perder tempo", porque a sua marcha desde a realização do último congresso é "imparável".

Novos secretários provincias da Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA) foram empossados, esta sexta-feira, pelo líder do partido, Nimi a Simbi, durante o Segundo Encontro Metodológico de aplicação do Programa Bienal.

Falta de transparência na gestão financeira, estagnação política e até mesmo a incapacidade de continuar a liderar os destinos da fnla conformam o rol de acusações de que Nimi a Nsimbi, actual líder do partido dos irmãos.

O presidente da FNLA, Nimi a Nsimbi, acusou o ex-líder Ngola Kabango de insubordinação e de ter um comportamento desviante, ao insistir em realizar actividades sem o consentimento da direcção do partido.

A crise política na Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA) parece ser ‘uma praga’ que nunca termina. Embora o partido receba, trimestralmente, do OGE 16 milhões Kz, os secretários municipais continuam a trabalhar debaixo de árvores e em condições precárias. O presidente mostra-se incapaz de dar resposta aos desafios.