O antigo primeiro-ministro Marcolino Moco diz não acreditar que o presidente José Eduardo dos Santos abandone a política activa em 2018, como anunciou hoje, e afirmou que a declaração do presidente pode ter por finalidade “baixar a tensão”.
A retirada de cena do Presidente angolano não significa “necessariamente” uma mudança, mas “abre uma oportunidade para que algumas coisas melhorem”, considera uma investigadora da organização de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch (HRW).
O ativista angolano Rafael Marques afirmou hoje que o anúncio do Presidente de Angola de que sairá da política em 2018 poderá "inadvertidamente apressar" a sua sucessão.