De acordo com a imprensa indiana, o processo é movido pela viúva e já deu entrada num tribunal local, depois de a família ter recorrido também aos governos dos dois países para garantir a trasladação do corpo.
Segundo o relato publicado no jornal indiano Business Standard, o homem trabalhava na área do gás em Luanda, tendo sido atingido por uma explosão ocorrida a 27 de novembro.
O homem acabaria por falecer quatro dias depois da explosão, devido à gravidade dos ferimentos.
A empresa para a qual trabalhava terá exigido à família o pagamento das despesas de trasladação do corpo, situação que só foi ultrapassada com a intervenção do Ministério das Relações Exteriores angolano e da embaixada da Índia em Luanda, garante o diário.
Além de exigir em tribunal o pagamento de salários e indemnizações, devido ao acidente de trabalho, a família já levou o caso ao Presidente e ao primeiro-ministro indianos, de acordo com a imprensa local.
O corpo do homem foi devolvido à família, na Índia, apenas a 25 de janeiro.
Lusa