Quarta, 27 de Agosto de 2025
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Quarta, 27 Agosto 2025 20:30

Convenção Nacional do PHA chumba candidatura de opositor de Florbela Malaquias

A Comissão Provisória Preparatória do Partido Humanista Angolano rejeitou a candidatura de Savemba Luís Martinha Cassula, um dos opositores do atual presidente da formação política Florbela Malaquias.

A comissão alega que não preenche os requisitos exigidos, abrindo, deste modo, caminho para uma candidatura única.

A escassos dias para a realização do Congresso, intensificam-se as movimentações ao nível do Partido Humanista da Angola, com acusações à mistura sobre a atual gestão da formação política criada em véspera das eleições de 2022.

O porta-voz da Comissão Preparatória do Congresso, do PH, Anderson Diogo, garante que o militante em causa só pode queixar-se de si mesmo. A candidatura da militante Florbela Malaquias foi dada por válida por preencher os requisitos e critérios estabelecidos, ao passo que a candidatura do militante Savemba Luís Martinha Cassula não foi validada por não atender os requisitos obrigatórios exigidos pelos estatutos e regulamentos, nomeadamente não apresentou a lista de 50 subscritores, delegados credenciados, com o nome completo, cópia do bilhete de identidade e a província de cada um destes. Anderson Diogo afirma que, diante de várias insuficiências, não houve como fechar os olhos.

Segundo Anderson Diogo, o militante Savemba Cassula não apresentou a lista dos 40 nomes para integrar a Comissão Política Nacional com os critérios de identificação e respeitando a paridade de género, assim como não apresentou o respectivo manifesto eleitoral. A convenção promete reunir na capital angolana cerca de 210 delegados provenientes das 21 províncias para a eleição de uma direção, a acontecer a 30 de agosto.

O PHA enfrenta uma crise interna, com a existência de uma ala que recentemente destituiu Florbela Malaquias do cargo de presidente do PHA durante uma reunião extraordinária.

A ala alega que, após as eleições gerais de 2022, Florbela Malaquias promoveu uma reestruturação interna, nomeando membros da direção para a Comissão Nacional Eleitoral (CNE) sem passar por deliberação da Comissão Política Nacional, órgão máximo entre congressos.

Face a esta situação, a ala recorreu ao Tribunal Constitucional (TC), que até este momento ainda não se pronunciou.

O Partido Humanista de Angola (PHA), nas eleições de 2022, conseguiu dois deputados à Assembleia Nacional.

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Last modified on Quarta, 27 Agosto 2025 22:13