“Um pequeno grupo de trabalhadores eleitorais protestou na área de Kinaxixi, em Luanda, na manhã de 25 de Agosto. Houve relatos de controlo da multidão com recurso a armas de fogo e/ou gás lacrimogéneo. Há a possibilidade de mais protestos nos próximos dias”, lê-se num post do Departamento de Estado americano, que pede os seus cidadãos a estarem alerta e a contactarem a embaixada em Luanda em caso de necessidade, sem, no entanto, aumentar o nível de alerta para quem está ou viaja para Angola.
Entretanto, ontem, o Governo dos Estados Unidos elogiou o povo angolano “pela sua participação no processo democrático e os esforços para reforçar as instituições democráticas, que proporcionarão uma base para um futuro seguro, próspero, saudável, e inclusivo para ambos os nossos países", disse um porta-voz do Departamento de Estado numa conferência de imprensa em Washington.
Vedant Patel, reiterou, em resposta a uma pergunta de uma jornalista da Televisão Pública de Angola, que os Estados Unidos "apoiam o processo democrático" através dos seus programas para o reforço da democracia e da governação, assim como, no caso particular, com o envio de observadores às eleições.
Ele acrescentou que Washington “continuará a trabalhar em conjunto com o Governo escolhido pelo povo angolano para aprofundar a cooperação em torno de prioridades partilhadas, que incluem a democracia, crescimento económico e investimento, segurança sanitária global, e saúde pública, e objetivos climáticos e energéticos para criar um futuro melhor para todos os angolanos".
Refira-se que o Centro Carter enviou observadores às eleições gerais de ontem, cujos dados provisórios divulgados pela Comissão Nacional Eleitoral apontam para uma vitória do MPLA, com maioria absoluta. VOA