Dois responsáveis da Frente de Libertação do Enclave de Cabinda (FLEC) estão a ser julgados, em França, por criação de documentos falsos e ajuda à entrada de pessoas em situação irregular em França.
A revolta dos cerca de 100 funcionários da Cruz Vermelha de Angola (CVA), agora sem salários há 10 meses, levanta interrogações sobre o curso de um processo instaurado à empresária Isabel dos Santos, presidente da organização, por suspeita de fuga ao fisco na importação de bens que estarão ao serviço da sua operadora de telefonia móvel, a Unitel.
Angola deverá alargar, de novo, a importação de carros usados. A actual lei não permite a compra de ligeiros com mais de três anos. Ainda este ano, vai ser aprovada a lei que permite a importação de carros com mais cinco anos e pesados com oito. A proposta partiu da Associação dos Industriais de Angola (AIA).
Bento dos Santos "Kangamba" recorreu de decisão do juiz de instrução de não arquivar o inquérito a branqueamento por já ter sido declarada a incompetência dos tribunais portugueses
O Conselho Superior da Magistratura Judicial (CSMJ) de Angola abriu concursos para preencher 10 vagas de juízes conselheiros nos tribunais Supremo e de Contas, que vão ainda contar com novos presidentes.
O Jornal de Angola, detido pelo Estado angolano, volta hoje a criticar, em editorial, Isabel dos Santos, sobre o direito de resposta da empresária a um artigo do diário, recusando ser "caixa-de-ressonância" para fazer prevalecer "alguma iniquidade".
O lançamento do AngoSat-1, o primeiro satélite angolano, previsto para 07 de dezembro, no cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão, foi adiado para 26 de dezembro de 2017, informou o consórcio russo responsável pela construção, liderado pela RSC Energia.
O Governo angolano vai lançar um concurso público internacional para um quarto operador de telecomunicações, incluindo a rede fixa, móvel e de televisão por subscrição, integrando o Estado a estrutura accionista com 45% do capital.
O anúncio foi feito hoje, em Luanda, pelo ministro das Telecomunicações e Tecnologias de Informação, José Carvalho da Rocha, garantindo que até final deste ano o regulador do sector terá disponíveis os cadernos de encargos para os investidores interessados.
"Vamos aumentar a concorrência. Vai melhorar o serviço e vamos actuar sobre os preços e a qualidade do serviço", afirmou o governante.
Acrescentou que o Ministério das Telecomunicações e Tecnologias de Informação já recebeu "várias" manifestações interesse por parte de investidores nacionais e estrangeiros, mas que o processo, até à escolha final do operador, "não será concluído em menos de três meses".
Em simultâneo, acrescentou José Carvalho da Rocha, o Estado vai privatizar 45% do capital social da empresa pública Angola Telecom, que actualmente se dedica apenas à rede fixa.
Estas medidas inserem-se na reestruturação do sector das telecomunicações em Angola e para "dinamizar o mercado". Passam a existir apenas dois títulos para operadores, multi-serviço e global, este designado como título unificado e que permite prestar todo o tipo de comunicações, móveis e fixas.
A privatização parcial da Angola Telecom, em processo de reestruturação, permitirá garantir, disse o ministro, o investimento necessário à sua entrada, também, nas comunicações móveis.
O mesmo acontecerá com a quarta licença que agora seguirá para concurso público, permitindo, além de telecomunicações móveis e fixas, também dados e televisão por subscrição.
Actualmente, o mercado das telecomunicações móveis é dominado pela operadora Unitel, da empresária Isabel dos Santos, existindo ainda uma segunda operadora, a Movicel.
Desta forma, a operadora angolana enfrenta a possibilidade de ter dois novos concorrentes no segmento das telecomunicações móveis. A Oi é accionista da Unitel, com uma posição de 25%.
De acordo com os números hoje revelados pelo ministro José Carvalho da Rocha, Angola tem actualmente mais de 11 milhões de cartões da rede móvel registados. Negócios com Lusa