Por mais que se tente desacreditar e descredibilizar, há em Angola um combate efectivo contra a corrupção, engajado à escala nacional, um quadro legal adoptado e um empenho para que o erário público desviado seja recuperado e sirva para o bem-estar dos angolanos.
Inebriado pela grande adesão que encontrou em Luanda e noutros grandes centros urbanos no seu regresso do maquis, nos anos 70 o MPLA criou um slogan propagandístico que tinha tanto de quimérico quanto de falso. Segundo esse slogan, o “MPLA é o Povo e o Povo é o MPLA”.
A pouco mais de um ano e meio da realização das próximas eleições gerais, Angola continua confrontada com um difícil cenário económico, financeiro e social, que se iniciou em finais de 2014 e se agudizou em 2020, por causa da pandemia da Covid-19.
O presente período 2021-2022 que Angola vive constitui um momento singular da sua história, pois, estão reunidas as condições extraordinárias que viabilizam a alternância como imperativo histórico.
Enquanto isto Adalberto, Chivukuvuku, Filomeno + o povo forma a união inédita da oposição política angolana que já lhes irrita. Não é novidade que eu mesmo já desaconselhei certo tipo de união.