Sábado, 20 de Abril de 2024
Follow Us

Sábado, 16 Fevereiro 2019 12:51

"Higino Carneiro" o último suspiro ou simplesmente tempestade no deserto?

Mesmo apesar de ainda uma minoria estarem em cima das leis, enquanto uma grande maioria curiosamente estarem debaixo das mesmas leis.

Por Fernando Vumby

E se viver num país onde esperar que as mesmas sejam cumpridas em todas as situações, momentos e circunstancias sem olhar a quem é quem.

Ser o mesmo como fazermos caretas anos e anos á mortos, e esperarmos que ele se rei, não quero acreditar que não exista na lei constitucional angolana.

Algum dispositivo que preceitue, a obrigação (dever) do cidadão ou servidor público em denunciar a autoridade policial um crime que veja.

Hoje ele Higino Carneiro vem denunciar publicamente que João Lourenço enfiou-nos o dedo sei lá aonde, no cambalacho com a senhora da CNE.

Financiado por ele com o nosso dinheiro, porque não denunciou antes?

Se não lhe estivessem apertar agora denunciaria esta ocorrência, se assim se pode considerar o que ele torna agora público?

Existe ou não um dispositivo claro nesse sentido?

Expliquem-me por favor senhores que dominam as leis que para uns é guardanapo para limpar a boca e para outros não passar de um simples papel higiénico?

Noticiar ou denunciar um crime é mera faculdade conferida ao cidadão isso é fato, e está previsto em qualquer lei de um país normal gerido por gente.

O que quero acreditar estar também na nossa lei constitucional se não estiver, então é porque estamos realmente a brincar de nos governarmos uns aos outros.

Todo o angolano seja ela patenteado ou não, com cabeça grande ou pequena, tem o dever de comunicar as autoridades os crimes que estiverem ocorrendo.

Para que o governo mesmo sendo ele fantoche ou não, os reprime ou que pelo menos simula que está reprimindo bem ao jeito da nossa sanzala africana.

Pois o maior interessado somos nós mesmos, já que a pratica do crime nos afeta a nós mesmos também.

Como ele teve benefício pelo cambalacho feito com a senhora da CNE, ficou calado.

E agora que lhe estão apertando vir com essa conversa que cheira a último suspiro e tempestade no deserto, não sei se vai a algum lado

Rate this item
(0 votes)