Os preços dos principais produtos da cesta básica aumentaram entre 20 e 30 por cento nas vésperas do Natal, apurou quarta-feira o Jornal de Angola em grandes superfícies comerciais de Luanda, o que o economista Carlos Rosado atribui parcialmente à elevação dos gastos das famílias nesta época do ano.
A Economist Intelligence Unit (EIU) considera que os objetivos de crescimento económico e défice orçamental expressos no Orçamento de Angola para o próximo ano são "altamente ambiciosos" e que o início positivo de João Lourenço não chega.
O economista Fernando Heitor propôs ontem a redução, no Orçamento Geral do Estado das despesas pouco produtivas (como a compra de carros, viagens e realização de banquetes)e a racionalidade na utilização dos recursos do país.
O Fundo Soberano de Angola (FSDEA) anunciou hoje uma previsão de 40,5 milhões de dólares (34,1 milhões de euros) de lucro no terceiro trimestre de 2017, com ativos totais avaliados em 5.030 milhões de dólares (4.237 milhões de euros).
A petrolífera angolana Sonangol anunciou hoje um acordo amigável com a norte-americana Cobalt, à qual pagará 423 milhões de euros pelos direitos em dois blocos petrolíferos, terminando a disputa judicial que as duas empresas mantinham.
Os preços dos principais produtos nos mercados de Luanda dispararam na semana que antecede o Natal, justificado pelos vendedores com a subida de preços nos armazéns e queixando-se de quebras no negócio face aos atrasos nos salários dos trabalhadores.
O Estado angolano prevê arrecadar em 2018 quase 117 milhões de dólares com o imposto sobre algumas transferências para o estrangeiro, de contratos de assistência, em vigor desde 2015 devido à crise financeira, cuja taxa se mantém em 10%.