Quarta, 24 de Dezembro de 2025
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A queda do preço do petróleo é “alarmante” para Angola e deixa ao Governo pouco espaço de manobra. A opinião é de economistas angolanos e surge depois da queda do preço do barril de petróleo para cerca de 30 dólares, em apenas 24 horas.

A descida do preço do petróleo ditada pelo arrefecimento da economia mundial, devido ao medo de contágio do novo coronavírus, traz para Angola riscos acrescidos de inflação e de endividamento público, prevê a Comissão de Mercado de Capitais (CMC).

O petróleo do tipo Brent abriu o pregão desta segunda (9, ainda domingo no Brasil) em queda de mais de 30%, derrubando o preço para perto de US$ 30 por barril. É a maior desvalorização desde a Guerra do Golfo, em 1991, quando o preço chegou a cair 34,77%.

A medida de retirada dos subsídios aos preços dos combustíveis será efectiva, mas com cautela devido ao seu impacto, anunciou sábado a ministra das Finanças, Vera Daves.
Governo vai retirar subsídios aos preços de combustíveis

A consultora Economist Intelligence Unit (EIU) reviu em baixa a previsão de crescimento da economia de Angola, antecipando agora uma recessão de 1,2% este ano devido à queda da produção de petróleo no país.

Com os bancos credores ainda a cozinhar a salvação da Efacec, o Governo não exclui que o Estado possa vir a torna-se acionista da empresa. Entretanto, um antigo governante português foi escolhido pela empresária angolana para representar os seus negócios no nosso país.

O ministro da Economia e Planeamento angolano disse hoje que a constituição de uma Federação de Câmaras de Comércio e Indústria de Angola, com parceiros de vários países estrangeiros, significa “união” para responder ao momento de crise.

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