Sexta, 15 de Agosto de 2025
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Três presidentes de associações de taxistas em Angola foram detidos por suspeita de associação criminosa, incitação à violência, terrorismo e atentado contra a segurança dos transportes, anunciaram esta segunda-feira as autoridades angolanas.

O presidente da Nova Aliança dos Taxistas de Angola (ANATA), Francisco Paciente, foi detido, no final da tarde de sexta-feira, em Luanda, por efectivos do Serviço de Investigação Criminal (SIC), por indícios da prática dos crimes de associação criminosa, incitação à violência, atentado contra a segurança dos transportes e terrorismo, disse o porta-voz do SIC.

O membro do Comité Central do MPLA, partido no poder em Angola, submeteu ao Tribunal Constitucional uma providência cautelar para a suspensão do líder desta organização política, João Lourenço.

Cidadãos angolanos exigem em petição pública a “destituição imediata” do Presidente da República, João Lourenço, considerando que desde que assumiu o cargo lidera um Governo caraterizado por “repressão, autoritarismo, violações sistemáticas dos direitos humanos e execuções sumárias”.

O Presidente angolano convocou uma reunião extraordinária do Conselho da República, que vai ter como ponto único a situação de segurança em Angola, divulgou hoje a presidência angolana.

O Procurador-Geral da República angolano disse hoje que o vice-presidente da Associação Nacional dos Taxistas de Angola (Anata) já foi presente a um juiz de garantias e deve ser respeitada a decisão judicial.

Quatro organizações da sociedade civil angolana pediram investigações independentes às 30 mortes nos tumultos e não descartam o recurso à PGR. E defendem que João Lourenço e o Comandante-Geral da Polícia Nacional podem ser responsabilizados.

O vice-presidente da Associação Nacional dos Taxistas de Angola (ANATA), Rodrigo Luciano Catimba, foi detido na quinta-feira, em Benguela, por suposta incitação à violência, apologia pública de crime, rebelião e terrorismo.

O ativista Luaty Beirão disse hoje que a “má governação e prepotência” das autoridades angolanas originaram os tumultos registados em Luanda, considerando que o Governo conduziu o país para um estado de insustentabilidade e "ignorou o desgaste popular".

A empresa pública de Transportes Coletivos Urbanos de Luanda (TCUL) retomou hoje os serviços, registando um prejuízo de mais de 44 mil euros nos dois dias em que suspendeu aatividade devido à insegurança na capital angolana.

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