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Segunda, 08 Agosto 2022 17:57

Sobre a Resolução do Senado dos EUA… o que vai acontecer se o regime esticar a corda?

Na semana transacta, as hostes do Regime foram atingidas com a divulgação em proporções industriais de cópias do projecto de resolução do Senado (câmara alta) dos Congresso dos Estados Unidos da América (EUA) sobre as eleições em Angola. A vários níveis, o Regime levou a cabo diversas diligências de visibilidade pública para subverter a realidade. Foi em vão.

O documento do projecto de resolução dos Senado dos EUA não apenas é verdadeiro como também está em tramitação para ser aprovado. Ora, como é do conhecimento público, o documento trouxe linhas em sede das quais o Senado apelou e exortou o Governo angolano para que ponha fim às maracutaias de todo o tipo que definem como fraudulento o processo eleitoral em curso.

Nos dias subsequentes temos assistido a um cenário que claramente demonstra que não há vontade política em tais medidas serem aplicadas. A fraude faz parte da natureza do MPLA desde à sua génese. Dito de outro modo, o Regime está nem aí para o conteúdo do documento de resolução do Senado. Prefere esticar a corda no afã de sobreviver no poder a todo o custo. Então, quais serão as consequências face à manutenção das maracutaias de fraude até 24 de Agosto?

Uma vez aprovada a resolução, a mesma será o instrumento em sede do qual o Congresso dará mandato à Administração Biden para executar o número 6 do texto, que diz: «[O Senado] apela ao Governo dos Estados Unidos para responsabilizar as entidades oficiais angolanas por quaisquer tentativas de subverter o processo eleitoral». Ou seja, todos membros do Regime envolvidos na fraude antes e durante as eleições serão ser sancionados.

Eis uma pequena fracção da lista longa de figuras do Regime que serão sancionadas pela Administração Biden:

[1] - João Gonçalves Manuel Lourenço

[2] - João Martins (o ideólogo e cérebro da fraude)

[3] - Marcy Cláudio Lopes (Ministro da Administração do Território)

[4] -  Adão de Almeida (Ministro de Estado e Chefe da Casa Civil do Presidente da República)

[5] - Francisco Pereira Furtado (Ministro de Estado e Chefe da Casa Militar do Presidente da República)

[6] - Manuel Pereira da Silva «Manico» (Presidente da CNE)

[7] - Laurinda Jacinto Prazeres Monteiro Cardoso (Juíza-presidente do Tribunal Constitucional)

[8] - Lucas Quilundo (Porta-voz da CNE)

[9] - Eugénio César Laborinho (Ministro do Interior)

[10] - Arnaldo Manuel Carlos (Comandante-Geral da Polícia Nacional).

Como dissemos, trata-se apenas de uma pequena fracção da longa lista de individualidades ou entidades do Regime a serem sancionadas pelos EUA no caso de as maracutaias do Regime do MPLA não serem interrompidas e revertidas a favor de um processo eleitoral transparente.

Por Nuno Álvaro Dala

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