A rede geria a página "J. MED SPA", onde fazia publicidade de serviços de massagem, mas era um pretexto para promover actividade sexual, com intenção de angariar mais lucros.
De acordo com o porta-voz nacional da Direcção de Investigação e Ilícitos Penais (DIIP), Quintino Ferreira, a rede não tinha um lugar fixo, porém alugava com frequência apartamentos na Centralidade do Kilamba, onde as trabalhadoras do sexo atendiam os clientes.
A rede era gerenciada por um homem, que tinha o auxílio de uma secretária sobre quem cabia a responsabilidade de aliciar e recrutar as mulheres.
As mulheres atendiam homens de todas as classes sociais. Para a mais alta, dispunha de atendimento ao domicílio, para escapar a qualquer exposição pública.
Por serviço, os clientes pagavam de 35 a 90 mil kwanzas, valores que iam directamente para a conta do gerente, que ficava com a maior parte.
Em declarações às autoridades o cabecilha da rede confessou o crime, acrescentando que coordena esta rede há mais de dois anos, conta Quintino Ferreira.
Diante destas declarações, os oficiais detiveram o homem e a secretária e ambos serão encaminhados para o juiz de garantias pelo crime de lenocínio.