Segundo soube Angola24Horas, depois de quase uma hora de conversa entre os representantes do Ministério do Ensino Superior e a referida instituição, foi fixado o anúncio e encerrado o Instituto Superior Politécnico que funciona desde 2013.
Na ocasião, o proprietário da instituição adiantou que tudo tem feito para cumprir com as obrigações previstas na lei, em cujo processo alega ter sido vítima de burla.
"Nós fomos burlados e enganados por falsos inspectores do Ministério do Ensino Superior que cobraram-nos 13 mil dólares na altura, equivalentes em kwanzas para análise e deslocação. Parece mentira mas deslocaram-se para cá fazer a vistoria com todo processo que tinha entrado no gabinete de sua excelência ministro do ensino superior", revelou, referindo-se do antigo ministro Adão de Nascimento.
O proprietário afirmou que, depois da inspecção, havia sido ordenado a arrancar com o funcionamento com promessas de que depois de dois meses teriam os Decretos Presidenciais, o que não aconteceu.
Assim, o responsável realça que foi atrás da resposta, tendo recebido o aval do Ministério de tutela, na altura liderado pelo falecido Adão de Nascimento para continuar a prestar serviços.
"A actual ministra encontrou este processo. Nós arrancamos na altura da antiga direção e eles sabiam porque é que arrancamos. Porque o ministério recebeu o processo para a legalização. Muito provavelmente porque foi indeferido o processo", considerou.
Por outra, o proprietário do Instituto supracitado, disse que o problema de legalização da instituição é do Ministério porque faz imenso tempo que deu entrada dos documentos para o efeito, numa altura em que este sublinha que, dentro do Ministério do Ensino Superior há correntes contra o seu partido MPLA.
Salienta-se que, a notícia do encerramento do Instituto Superior Politécnico São Pedro, terá apanhado de surpresa a maioria dos estudantes, futuros quadros que já se preparavam para mais um ano académico, estando por esta altura sem saber como é que se vai resolver o seu problema.
Dos 9 mil estudantes, 104 são contemplados com bolsas de estudo, quando maior parte dos estudantes mesmo pagando propinas, considera que os preços dos emolumentos são do alcance até de filhos de camponeses.
