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Terça, 11 Novembro 2025 16:24

MPLA apela aos angolanos unidade e vigilância para preservar conquistas

O MPLA, partido no poder, apelou hoje aos angolanos a manterem-se unidos e vigilantes para preservação das conquistas alcançadas em 50 anos de independência nacional, apelando às novas gerações a inspirarem-se “nos feitos dos seus antepassados”.

A Declaração do Bureau Político do Comité Central do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), por ocasião do 50.º aniversário da independência nacional angolana, felicita e exorta o povo angolano a preservar as conquistas alcançadas “fruto do suor, do sacrifício e da vida de milhares de patriotas que ofereceram tudo pela liberdade da Pátria”.

O partido no poder desde 1975, ano em que Angola conquistou a sua independência, “rende profunda homenagem e reconhecimento a todos quantos contribuíram, com coragem e abnegação, para a libertação nacional, a reconciliação e a edificação de uma Angola de paz, justiça e progresso”.

Às novas gerações, o MPLA exortou, além de se inspirem nos feitos dos seus antepassados, que “assumam com determinação o compromisso de continuar a luta pela paz, pela democracia e pelo desenvolvimento nacional”.

“Somente assim construiremos uma Angola cada vez mais próspera, solidária e sustentável, capaz de garantir às gerações vindouras um futuro de paz, bem-estar e dignidade”, refere na declaração. A organização política destaca que no dia 11 de novembro de 1975 Angola conquistou a sua liberdade e afirmou a sua soberania, “após séculos de dominação colonial e de um longo e árduo processo de resistência” que marcou “indelevelmente” a história do povo angolano.

“Foram quinhentos anos de luta e sofrimento, de escravidão, privação da liberdade e de negação dos direitos fundamentais do ser humano. Mas foram também séculos de coragem, bravura e determinação, em que mulheres e homens, heróis conhecidos e anónimos desafiaram a opressão e afirmaram a dignidade de ser angolano”, frisa.

De acordo com o MPLA, a independência nacional, “alcançada com o sacrifício de muitos, constitui o marco mais elevado da epopeia do povo angolano”, representando “o triunfo da unidade, da resistência e da fé num futuro livre e soberano”.

A história da nação angolana, salienta, é também marcada desde 1975 por desafios “pela defesa da integridade territorial, da soberania nacional, da consolidação da paz, da democracia e do progresso social e económico”.

“Hoje, a República de Angola, em paz, afirma-se como uma nação pujante e confiante no seu próprio destino, que orgulha os seus filhos e inspira o continente africano.

O país segue firme na senda do desenvolvimento sustentável, consolidando-se como um polo de dinamismo económico e de estabilidade regional”, destaca.

Na declaração, o partido que lidera o Governo angolano destaca que o executivo “tem impulsionado políticas públicas voltadas para a diversificação da economia, fortalecendo setores não petrolíferos, como a agricultura, a indústria e a energia".

Enumerou ainda as políticas públicas para a valorização do capital humano, com a construção e reabilitação de escolas, universidades e centros de formação, bem como a melhoria do sistema nacional de saúde, com a edificação de hospitais de referência e unidades sanitárias modernas, incluindo investimentos em infraestruturas estratégicas, como barragens hidroelétricas, estradas, portos e o Corredor do Lobito, “fundamentais para a integração regional e o crescimento económico”.

“Angola mantém-se aberta ao mundo, promovendo relações diplomáticas e comerciais com todos os países com os quais partilha os valores da cooperação, da paz e do respeito mútuo, com o propósito de fortalecer as parcerias que impulsionam o desenvolvimento nacional”, sublinha ainda.

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