Luísa Damião, que falava durante um acto político de massas no município do Cazenga, defendeu que o MPLA deve continuar a somar vitórias em todos os desafios eleitorais, com realce para as eleições autárquicas, para as quais a máquina “está cada vez mais afinada” e o partido “venceria qualquer obstáculo, sem nenhum receio”.
A “número dois” na hierarquia do partido no poder em Angola afirmou que, no MPLA, quando surgem os desafios, a mobilização é automática e rompe todas as barreiras que possam surgir, por ter uma trajectória de luta e vitórias forjadas na capacidade de mobilização e visão estratégica.
A também deputada defendeu, no entanto, que todos os militantes do MPLA devem estar mobilizados no apoio ao Presidente da República, que, na sua opinião, está a empreender reformas profundas que requerem coragem e determinação, com vista ao desenvolvimento sócio-económico e ao bem-estar das famílias.
Com efeito, Luísa Damião pediu aos militantes para serem os primeiros a fiscalizar aqueles que prestam serviços públicos e a combater as más práticas. Assegurou que o Presidente João Lourenço está a fazer “um grande trabalho” para melhorar a situação que o país atravessa, olhando para o futuro com confiança e optimismo.
A dirigente partidária prevê dias melhores para que, num curto prazo, os cidadãos possam ter mais acesso à energia e à água potável, saúde, educação, haja empresários mais fortes, uma economia robusta, mais transparência pública e uma Justiça mais célere.
Luísa Damião lembrou as promessas feitas pelo Presidente do MPLA e da República que defendeu que não haverá retrocessos e que o foco continua a ser a boa governação, a defesa do rigor e da transparência em todos os actos públicos, no combate à corrupção e à impunidade, bem como na luta pela reanimação e diversificação da economia.
A vice-presidente do MPLA lembrou ainda que João Lourenço se comprometeu, igualmente, a resgatar os valores da cidadania e a moralização da sociedade, por serem as bases indispensáveis para garantir o progresso social e o desenvolvimento sustentável do país.
Luísa Damião admitiu que o momento que se vive no país requer disciplina, coerência e comprometimento dos militantes, unidade e coesão das estruturas a todos os níveis para se vencer os desafios políticos que se avizinham.
A dirigente do MPLA disse que o acto político de ontem esteve enquadrado nas jornadas políticas e do trabalho partidário que tem sido feito na província de Luanda, numa altura em que o país comemorou o 44º aniversário da proclamação da Independência Nacional. “Trata-se de uma data de elevado significado e exaltação para todos os angolanos”, considerou.
Luísa Damião entende que um país que se ergue no contexto das nações, à luz dos seus antepassados, não se resigna e nem prescinde de continuar a lutar em prol do desenvolvimento sócio-económico, com vista à melhoria das condições de vida das populações.
A vice-presidente do MPLA pediu a todos os militantes para cumprirem, com rigor, o código de ética partidária e as leis do país.
O primeiro secretário do MPLA em Luanda, Sérgio Luther Rescova, garantiu que o Comité Provincial está preparado para materializar os novos desafios que o partido se propõe.
“Não temos nada a temer e só vamos responder com trabalho, tanto no domínio político partidário, como na acção governativa, tirando do papel as palavras e colocando na prática as acções que visam melhorar as condições de vida do nosso povo”, garantiu o também governador de Luanda.
Apesar de considerar que ainda há muita coisa por se fazer na capital do país, Luther Resvoca assegurou que Luanda continua a ser a vanguarda do MPLA.
O nacionalista Diogo Ventura realçou a participação do MPLA na luta de libertação nacional, considerando que aquela foi a mais exemplar epopeia.
O acto político de ontem ficou marcado, também, pela apresentação da nova direcção da JMPLA.