Em declarações à imprensa, a titular da pasta das Finanças disse que está a ser feita uma avaliação contínua, em função das medidas de mitigação delineadas e dos ganhos de eficiência que se pretende adoptar nas empresas subvencionadas, para que o esforço seja o menor possível.
“Enquanto esse processo não for feito, não haverá novo reajuste nos preços dos combustíveis”, assegurou.
Este ano, o preço do gasóleo foi ajustado duas vezes, tendo subido de 200 para 300 kwanzas por litro, a 24 de Março último, e de 300 para Kz 400, a 4 de Julho, uma medida que se enquadra no ajuste gradual dos Preços de Venda ao Público dos Produtos Derivados de Petróleo, para os níveis de mercado.
Os demais produtos, em regime de preços fixados, nomeadamente a gasolina, o petróleo iluminante e o Gás de Petróleo Liquefeito (GPL) mantiveram-se inalterados.
Relativamente ao relatório de Avaliação do Sistema Financeiro, recentemente apresentado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), e sobre os riscos que pesam sobre a dívida externa angolana, a ministra garantiu que as autoridades vão continuar a partilhar com esta organização financeira tudo quanto tem sido feito no domínio da sustentabilidade das finanças públicas e da optimização do portfólio da dívida.
Precisou que o Executivo vai, igualmente, continuar a informar ao FMI sobre as acções em curso no que toca à despesa pública, alargamento da base tributária, modernização da máquina fiscal, para que o Estado angolano possa ser percepcionado como um ente com capacidade de honrar com os seus compromissos.