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Quinta, 14 Mai 2020 20:03

José Eduardo dos Santos: Um líder de todos os tempos

Em tempos de amargura, em que o País perdia o seu único líder Dr. António Agostinho Neto, acabava de chegar o homem que viria livrar a nação de todas as formas de angústia. Esse homem vinha de uma era difícil, de um tempo sem igual, de um País maculado pelas vozes da opressão colonial, tinha sofrido com todas as injustiças de natureza colonial.

Seu nome configurava entre variados nomes de homens “maquisards” que terão entrado nas matas fechadas para ver o mundo escravo à dar um ponto final no contexto angolano. Seu nome estava escrito no livro dos heróis que acabavam de assinar um ponto final para todas as formas de opressão no País vigente.

A sua luta à favor da paz e da democracia em Angola, deixa a combinação da ênfase daquilo que passará à ser, a sua marca para todos os tempos em Angola, e, até no epicentro de África Austral é visto como o homem da paz em África. A sua vida de luta ombreia como de outros grandes guerreiros que dedicaram toda a sua vida em prol do bem comum.

José Eduardo dos Santos entra na história como um “bom patriota” que ouviu o chamado da terra quando ainda era jovem, entregou – se de corpo e alma, lutou à sério, dedicou – se incansavelmente. Nunca sentiu suas energias desgastadas. A liberdade, a paz e a democracia eram seus interesses sublimes no combate à todas as formas de separatismo que poderiam imperar na orla africana ao nível austral.

Eduardo dos Santos ficará para sempre na história em África Austral, por ser ele, o dono da liberdade que divulgou – se em países como África do Sul, Namíbia, Zimbábue e até os dois Congos. Dos Santos é a marca de um povo oprimido por todas as formas de sofrimento, de um povo que chora de forma incansável em busca da felicidade encontrada na paz.

Mais do que nunca, o Eng. JES, entrou para a história, como um grande herói, um homem do futebol emprestado à política, um humanista, um político que desafiou a sua época, um pacificador, um líder de marca rara, um homem que arquitectou a paz de forma singular, um patriota único e optimista, um guerreiro conquistador da liberdade dos povos residentes na orla austral, um líder de carisma universal e excepcional, cuja chama de seus actos estará acesa até a consumação dos séculos.

O Eng. de petróleo JES teve de impor um esforço maximamente revolucionário e autêntico, em busca da paz definitiva na totalidade de África Austral. Aparece – nos, historicamente, configurado em diversas perspectivas, dado que tanto se ocupou em procurar libertar exaustivamente os povos da África do Sul, da Namíbia, de Zimbábue e de sua terra natal (Angola), das algemas de uma guerra sem precedência, deixando para trás a sombra do ódio, da dor e do luto.

Como considerou, o renascer de um País novo em Angola transformado num verdadeiro canteiro de obras. Um País democrático, de uma economia de mercado e descentralizada, como tarefa essencial e prioritária da revolução eduardista imposta em África Austral esteve a procura de uma nação desenvolvida, com uma economia sustentável e independente, para tal era necessário responder as questões que emergiram na condição e situação humana da sua época; interrogações urgentes, a cerca do País e do futuro de seu povo que tanto sofria das injustiças, impostas pela guerra.

A fundamentação da liberdade dos povos africanos encontra – se presente na luta incansável de JES, visando a construção de uma marca que dignificou o existencialismo de uma nova era, assume – se como um futebolista pacificador que dedicou toda sua vida ao bem da Pátria, um homem fundamental no percurso da história marcado pelo processo de luta contra a expansão do apartheid, onde reconhece não apenas a dimensão vital da luta contra o imperialismo ocidental, mas se anuncia também a sua própria vocação de liderança, singular, incomparável e deslumbrante.

 Ora, nesta luta primordial de libertação dos Países, expressa – se a linha de pensamento em que se integra a reflexão de uma Angola liberta do jugo da guerra infindável e do processo de expansão do Apartheid, ao mesmo tempo rica e ditosa, que JES, com grande coerência e mediante uma obra tão variada, nos legou numa trajectória de inspiração histórica num tempo de guerras de noite, de dia e de sofrimento.

JES, preocupou – se mais a apelar para o novo modo de viver do angolano, determinando a reflexão sobre o panorama político, económico e social do seu povo, num futuro próximo. O sacrifício de JES, desafiou as impossibilidades, porque, conquistou proezas naquilo que parecia impossível. Podemos então relevar, o significado e sentido de expressão do pensar heróico nacionalista, do futebolista emprestado à política, líder de todos os tempos, de carisma singular e imbatível, a fim de justificarmos a actualidade e o valor relutante de sua peleja contra as azedias do passado.

Assim, JES fica na história do povo angolano, como um líder querido, que dissipou o povo de toda forma de sofrimento, no seu passado, ontem, o homem da pátria, o nacionalista e arquitecto da paz, que desatou as cordas do imperialismo do Apartheid que estavam ligadas ao passado do País.

Bem – haja!


João Hungulo: Mestre Em Filosofia Política, Analista Político & Pesquisador

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