Este facto foi confirmado à imprensa por um dos advogados de defesa, Francisco Miguel, acrescentando que o Tribunal irá endereçar novas convocatórias para que estes se façam presentes no período em referência (25 a 29 de Janeiro).
Segunda-feira, o Tribunal ouviu os únicos declarantes presentes, no caso o padre Jacinto Pio Wakussanga, designado presidente da Comissão Nacional Eleitoral (CNE) do dito Governo de Salvação Nacional, e o chefe da equipa do Serviço de Investigação Criminal (SIC), João Alfredo Adão.
As audições às testemunhas e declarantes, conforme determinação do juiz da causa, Januário Domingos, a18 de Dezembro de 2015, deveriam decorrer no período do que vai de 11 a 14 deste mês.
O julgamento dos 17 réus acusados de actos preparatórios de rebelião, que decorre na 14ª sessão dos Crimes Comuns do Tribunal Provincial de Luanda, teve início a 16 de Novembro de 2015 e verificou uma suspensão a 18 de Novembro deste mesmo ano, tendo os trabalhos retomado a 11 e Janeiro de 2016.
Integram o processo os arguidos Luaty Beirão, Nito Alves, Afonso Matias “Mbanza Hamza”, José Hata, Hitler Samussuko Tchikunde, Inocêncio Brito “Drux”, Sendrick de Carvalho, Albano Bingo, Fernando Matias “Nicola”, Arante Kivuvu, Nuno Álvaro Dala, Domingos da Cruz, Osvaldo Caholo, Benedito Jeremias, Rosa Conde e Laurinda Gouveia.
A maior parte dos arguidos foi detida a 20 de Junho no Instituto Luandense, na capital do país.
ANGOP