(...) Então, não encontramos, uma base legal [da decisão do ministério público], porque, se não há, intenção criminosa, não pode haver crime (...); nós já deixamos claro, que a qualquer medida condenatória, nós vamos interpor recurso". A sentença, está prevista para a próxima quinta-feira.
A decisão do ministério público angolano, requerendo 30 dias de prisão, para o jornalista, Rafael Marques, escritor e activista angolano dos direitos humanos, no processo, que o opõe, a generais e empresas angolanas de diamantes, apanhou quase toda a gente de surpresa;.
É que a semana passada, as partes, tinham chegado, a acordo, para deixar cair as acusações de difamação imputadas, a Rafael Marques, por alguns generais angolanos, que operam no sector diamantífero, que deixaram, inclusivamente, de exigir indemnizações, ao jornalista e escritor angolano.
Em declarações, na Voz america, Rafael Marques diz que vai expôr tudo o que se passou nos bastidores e admite ser condenado porque, para ele, "tudo foi cozinhado" ao mais alto nível do regime.
Na mesma entrevista, o Advogado angolano, David Mendes, que acompanha o caso da seita religiosa "Sétimo Dia a Luz do Mundo", de José Julino Kalupeteka, declarou que, por estar ocupado, com a defesa de Rafael Marques, não pôde deslocar-se, esta segunda-feira, 25 de maio, ao Huambo, para preparar, a defesa desse líder religioso.
RFI | AO24