Intervindo na cerimónia oficial de lançamento da AACA, no recinto do Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, na capital do país, disse que um dos objectivos dessa academia é ajudar a construir um sistema nacional resiliente, credível e competitivo para ajudar Angola a se posicionar como “hub” aéreo continental.
Para o ministro, a AACA, para além de formar quadros de diversas especialidades do sector, deverá ser capaz de impulsionar a economia, criar empregos qualificados, assim como reforçar a cooperação institucional internacional.
Sublinhou que a sua entrada no mercado da aviação civil representa maior autonomia técnica e formativa do sector, pois está alinhada com os padrões internacionais, integrando a rede “Trainair Plus” (níveis de segurança e de eficiência do transporte aéreo) da Organização da Aviação Civil Internacional (OACI), uma certificação que garante qualidade, rigor e reconhecimento global dos seus programas de formação.
Ricardo de Abreu referiu que Angola dá início à construção de um ecossistema nacional de formação aeronáutica, vocacionado para qualificar pilotos, controladores de tráfego aéreo, técnicos de operações, gestores, especialistas em segurança operacional e diversas outras carreiras essenciais ao funcionamento seguro e eficiente do sistema de aviação civil.
Na ocasião, a presidente do Conselho de Administração da Autoridade Nacional da Aviação Civil, Amélia Kuvingua, considerou que AACA vem reforçar a soberania técnica, segurança operacional e a qualificação contínua dos recursos humanos que garantem o funcionamento do sistema aeronáutico do país.
Para a gestora, a formação representa um factor crítico de soberania técnica, eficiência operacional e credibilidade internacional.
A propósito, enfatizou que academia vem também responder aos desafios de formação qualificada e referenciada para os reguladores, operadores, técnicos e todos os profissionais do sector aéreo, trazendo mais eficiência no sistema e na confiança dos cidadãos.
A criação da Academia da Aviação Civil de Angola, que arranca com os primeiros formandos em Janeiro de 2026, resulta do plano estratégico da Autoridade Nacional da Aviação Civil, que servirá como o principal centro de formação dos profissionais do sector.
A AACA, nos próximos anos, prevê formar entre 300 a 400 profissionais, a partir da implementação de um programa de formação robusto, alinhado com as necessidades do mercado e as melhores práticas, a nível nacional e internacional.

