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Terça, 19 Agosto 2025 13:25

Corredor do Lobito nomeia Nicholas Fournier para diretor executivo e Alexandre Canas para presidente

A Lobito Atlantic Railway, gestora do caminho de ferro do Lobito, anunciou hoje Nicholas Fournier e Alexandre Canas para novos diretores da empresa, com o objetivo de concretizarem a nova "fase crítica de expansão operacional".

"Estas nomeações marcam a separação formal das funções de diretor executivo e presidente; juntamente com um novo comité executivo e uma liderança reforçada do Conselho de Administração, estas mudanças reforçam o compromisso da LAR com uma forte governança corporativa, num momento em que a empresa entra numa fase crítica de expansão operacional", lê-se no comunicado enviado à Lusa.

No texto, a Lobito Atlantic Railway escreve que "a estrutura de governação reforçada ajudará a garantir uma delimitação clara das responsabilidades de liderança e um posicionamento estratégico mais eficaz, apoiando simultaneamente a missão da LAR de construir infraestruturas de transporte essenciais para o desenvolvimento económico e a integração regional de Angola".

O Conselho de Administração é agora composto pelo presidente, Alexandre Canas, tendo como vice-presidente Manuel Mota, e como administradores Julien Rolland, Roberto Ferreira, Dmitry Miller, António Graça, Eric Peiffer, Tiago Ferraria e Ottoniel Manuel.

A nova comissão executiva inclui também o novo diretor de operações, Nicolas Gregoir, Domingos Castelão Silva como diretor financeiro e Nuno Chaves Frota no cargo de diretor jurídico e de conformidade.

O Corredor do Lobito é uma infraestrutura ferroviária que atravessa Angola ao longo de 1.300 quilómetros ligando o porto do Lobito (litoral) à fronteira com a República Democrática do Congo para escoar a produção de minerais críticos das regiões do Copperbelt (RDCongo) e Kolwezi (Zâmbia).

A operação é assegurada pela Lobito Atlantic Railway (consórcio que integra a portuguesa Mota-Egil, a suíça Trafigura e a belga Vecturis), e deverá contar com um investimento de quase mil milhões de dólares, parcialmente financiados pela Corporação Financeira para o Desenvolvimento (CFD), dos Estados Unidos, e pelo Banco de Desenvolvimento da África Austral.

Este empreendimento está também inscrito na iniciativa europeia Global Gateway, tendo o bloco europeu anunciado um pacote de 600 milhões de euros através da Parceria para o Investimento Global e Infraestruturas (PGII) desenvolvida no âmbito do G7.

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