As autoridades angolanas estão a investigar a origem de uma falsa informação relativa à existência de casos positivos do novo coronavírus, anunciou o Ministério da Saúde (Minsa), acrescentando que os testes feitos até ao momento tiveram resultados negativos.
“As informações que circulam nas redes sociais sobre a existência de um caso positivo em Angola não condizem com a verdade. Retomam uma falsa fonte que já está a ser investigada pelos órgãos competentes de investigação criminal”, lê-se numa nota do gabinete de comunicação e imprensa do Minsa.
O ministério salientou ainda que “todas as amostras processadas pelo Instituto Nacional de Investigação em Saúde, incluindo das províncias, são negativas”, estando incluídas neste grupo as relativas aos sete casos suspeitos revelados na quinta-feira pela ministra da tutela, Sílvia Lutucuta.
Na quinta-feira, a rádio Voice of America noticiou a detenção de uma médica angolana, em Benguela, por ter divulgado na plataforma digital Whatsapp um áudio sobre um alegado caso positivo de coronavírus relativo a um cidadão chinês internado no Hospital Geral de Benguela, o que foi descartado pelas autoridades sanitárias.
Segundo o site Worldometers os casos confirmados em África:
Egito (256), África do Sul (202), Argélia (90), Marrocos (66), Tunísia (54), Senegal (36), Burkina Faso (33), Camarões (20), República Democrática do Congo (18), Camarões (13), Nigéria (12), Ruanda (11), Costa do Marfim (09), Gana (16), Quénia (07), Etiópia (09), Seicheles (06), Guiné Equatorial (04), Maurícias (03), Gabão (03), Namíbia (03), Benim (02), Mauritânia (02), Libéria (02), Zâmbia (02), Libéria (02), República Centro Africana (01), República do Congo (01),Djibuti (01), Níger (01), Gâmbia (01), Guiné Conacri (01), Somália (01), Esuatini (01) e Togo (01) Cabo Verde (01) Angola (01).
Os países africanos lusófonos - Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe - mantêm-se sem casos confirmados.