Abel Chivukuvuku discursava na abertura da segunda reunião ordinária do Comité Político Nacional, órgão máximo do partido composto por 350 membros efetivos e 56 suplentes.
O encontro de hoje visa fazer o balanço do primeiro ano de existência deste partido, efetuar ajustamentos institucionais internos para a melhoria da eficácia política, e estabelecer o calendário indicativo estratégico para 2026 e 2027.
Abel Chivukuvuku afirmou que Angola conta com esta força política, por isso não podem “defraudar este sentimento, esta esperança, esta expectativa” dos angolanos.
“Eu estou disponível, peço também a vossa disponibilidade redobrada ou triplicada”, apelou o político que manifestou orgulho “porque com apenas um ano de vida” o PRA-JA Servir Angola tornou-se “um fator incontornável para o futuro do país”.
O político afirmou que a sua veia patriótica o impele a ser permanentemente construtor de pontes, frisando que no passado recente construiu pontes e ergueu a CASA-CE, coligação de partidos políticos criada em 2012, e mais recentemente participou na Frente Patriótica Unida (FPU), plataforma eleitoral criada nas eleições de 2022, liderada pela UNITA (maior partido da oposição angolana), Bloco Democrático e PRA-JA Servir Angola.
“E não é por acaso e nós voltamos a afirmá-lo hoje e aqui: em 2027 seremos Governo ou parte do Governo. Quem tiver dúvidas, hesitações, espere ano e meio”, referiu.
De acordo com Abel Chivukuvuku, a reunião se realiza num contexto de extraordinária, quer para o partido, quer para o país, que acaba de celebrar 50 anos de independência nacional com tudo o que caracterizou estas cinco décadas, negativa e positivamente.
Abel Chivukuvuku apontou a necessidade de se refletir sobre desafios que Angola ainda enfrenta “para que estes factos nunca mais se repitam”, nomeadamente garantir vida digna aos angolanos, “acabando com a fome e reduzindo a pobreza”.
“Temos muitos desafios e é para eles que a nossa atenção e os nossos esforços, devem ser neste momento direcionados”, afirmou, considerando “inaceitável que 50 anos depois da independência nacional ainda há fome em Angola”.
O presidente do PRA-JA Servir Angola, ex-militante da UNITA e presidente da CASA-CE, da qual foi afastado em 2019, viu o Tribunal Constitucional legalizar o seu em outubro do ano passado, após vários anos de espera.

